Acordei cedo tomei um café da manhã reforçado que valeu apena. Estava muito frio de manhã e foi um pouco difícil achar a saída da Estrada Real, mais perguntando consegui achar o caminho . chegando na cidade de Capivari resolvi fazer um atalho e cortar a cidade de Itamonte. Segui por uma estradinha de asfalto e fui direto até Itanhandú. De lá é bem tranqüilo até Passa Quatro, a estrada vai seguindo a estrada de ferro.
Chegando em Passa Quatro parei e fiz um lanche e perguntei sobre o caminho. O caminho não tinha segredo era so seguir a estrada ferro. Fui seguindo e saindo da cidade começa a subir e o caminho começa a ficar muito ruim, e tem trechos que tem umas pontes grandes sem apoio nas laterais. O que torna passagem muito perigoso pois vocÊ não pode tropeçar nem nada e tem que passar empurrando a bike.
Quando cheguei num vilarejo parei e perguntei e me disseram que a estrada estava bem ruim até Cruzeiro, e que tinha uma ponte de 20 metros para atravessar. Achei melhor não arriscar e fui pela estrada de asfalto. É neste trecho que cruza a divisa de estados e entra em terras paulistas, exatamente no alto da serra da Mantiqueira. Depois é uma longa descida, no pé da serra encontra estrada velha que vai até Guara. Segui em um ritmo bom a estrada também é bem bonita e levemente ondulada.
Chegando no município de Cana, parei para perguntar e me disseram que o trecho para chegar em Guará era bem perigoso, que dava uma volta muito grande e que no final iria chegar por uma favela onde eu corria o risco de ser roubado. Me botaram o suficiente de medo para desviar o meu caminho pela rodovia Dultra. O bom é que da para desenvolver um bom ritmo e rápido eu estava em Guaratinguetá.
Peguei uma pousada já perto da saída para Cunha, a onde eu teria que ir no outro dia cedo. Tomei um banho e peguei um ônibus e fui até a Basílica de Aparecida do Norte. Fui pedir uma benção para a santa e agredecer pela proteção na viagem. Jantei por La e voltei e fui dormir.
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