domingo, 15 de agosto de 2010

Viagem Bolívia - Perú. Cap. 1















Vou começar explicando o porquê deste postagem neste estilo: prímeiro, pelo motivo que está viagem teve dois tipos de turismo, cultural e de aventura; segundo, que só para variar eu estou postando bem depois da viagem. Bom, então eu vou fazendo capítulos das etapas mais interessantes da viagem.





Este primeiro capítulo eu vou contar, se me permitem a audácia, da parte mais interresante culturalmente da viagem, o Trêm da Morte.





Saímos pela noite de Campo Grande, pegamos o onibus da meia-noite e chegamos em Corumbá as 6 da manhã. detalhe, a imagração do Brasil só abriria as 9 da manhã, chá de espera! Depois de muita espera de ter que enfrentar uma fila duas vezes por pura vacilo, conseguimos carimbar nossos passaportes. Entremos em Poro Quijaro, primeira cidade em solo boliviano, primeira vez que Matheus saia do Brasil, até brinquei - se morrer, pelo menos já saiu do país! Bricadeira de mal gosto neh!!





Compramos, as passagens do trem Puma, pois o melhor que era o Super Puma só tinha no proximo dia, nos custou 110 bolivianos cada uma, algo como 30 reais para nadar 540 km. Apesar do tanto que falaram para pegarmos o trêm melhor, resolvemos encarar este mesmo, tinhamos poucos dias para fazer a viagem. Mais quando trem parou, ficamos impressionado, era muito o bom , soh não tinha ar condicionado e restaurante. Mais as poutronas eram grandes e confortáveis e o trêm tinha um aspecto bom.





Um pouco antes doe sair, já vimos um fato que se reptiu muito nesta primeira parte da viagem. O trêm lotava de gente vendendo de todo tipo de comida. O cheiro de frango frito inundava o ar, misturado com o cheiro de frutas cítricas, dando um odor muito caristico e maracante, nesta parte da viagem.





Eu aconcelho a quem for fazer esta viagem que pegue este trêm mais economico.É um verdadeiro choque cultural. Neste trecho da viagem o percurso é todo por terreno plano, onde corresponde a parte do pantanal boliviano. O trem vai num ritmo bem de vagar e tranquilo, para a todo momento para entrar e sair gente. Cada parada desta lota de vendeores de comida. Estavamos esperando que o trem parace em alguma estação maior para comer, mas nada, o unico jeito de comer era comprar dos vendedores que ofereciam comida no trêm. Estavamos apreencivos, pois uma intoxicação laimentar no começo da viagem não seria legal. E além do mais, eles não pareciam muitos igiênicos!





Por volta de umas 7 da noite que o trem fez a primeira grande parada. Descemos, e já mortos de fome siamos para procurar comida. O melhor que achamaos foi uma pequena marmita de arroz com frango assado na brasa. Como não tinha nada melhor encaramos esta marmita, o detalhe é que com a mesma mão que o cara recebia o dinheiro usava para pegar o frango e por na marmita. Só Deus mesmo para salvar destas bactérias!





O ambiente do trêm é bem familiar, e tem vários jovens como nós que estavam fazendo esta viagem também. A nosso lado viajam duas mães com suas filhas, e um casal de uma brasileira e um boliviano. Foi muito interresante a conversa com estas pessoas. Eles me explicavam da diferença entre culturas entgre o altiplano e os povos da parte leste da Bolívia. A Bolívia pode ser dividas em duas partes: a oeste os povos do altiplano, os aymaras; e a leste os orientais, visivelmente diferentes no biotipo, dos que os povos da altitude, são os descentes dos indios guaranis na parte boliviana. O engraçado é que existe uma rivalidade entre estes dois lados do país.





Acordamos bem cedom e foi possível fazer umas fotos do sol nascendo de dentro do trêm. Tomamos o café da manhã dentro vagão mesmo, assim como nas outras estações, pela manhã o trêm encheu de gente vendendo leite com café, pão, uns pães pequenos como pão de queijo, e um outro feito de milho. Agora o cheiro do frango foi subistituido pelo cheiro de café e milho torrado, bem melhor!





Ainda pela manhã , estavamos sentados quando passou um cara andando pelo trêm e outro rapaz de Saõ Paulo que estava fazendo a viagem seguindo ele e filmando. Fui atrás com minha máquina ligada e filmando também. Fizemos uma camninhada até o ultimo vagão do trem com o cara servvindo de guia. Foi uma verdadeira empretitada cultural, pois o trêm tinha uma segunda classe, que a gente não tinha visto. Gente deitada pelo chão, gente viajando em pé, as poltronas não deitavam. Imagino que deve ser durro viajar naquelas condições! As 11 horas da manhã estavamos em Santa Cruz de la Sierra, a viagem foi tranquila em si, assim como a frase falada por uns dos bolivianos viajantes: - Este é o trêm da vida!.