quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Curso de escala e técnicas verticais






O festival de inverno de Ouro Preto e Mariana este ano ofereceu uma oficina de Escala e Rapel. Eu já estava interessado pois precisava aprender a fazer rapel para a corrida de aventura. O curso foi divido em dois módulos um teórico e outro pratico.
O primeiro dia foi bem legal aprendemos a parte teórica dos procedimentos das técnicas verticais e da escalada. Veio um escalador bom, o Gustavo e tava mais galera de Ouro Preto que faz escalada, Bruno, Rafael, Diogo e Gabriel, mais uma escaladora carioca a Naná. No primeiro dia já rolou uma técnica vertical e fizemos uma ascensão numa árvore.
O segundo dia que foi o melhor que fomos uma pratica no pico da Cartuxa de Mariana. O lugar é muito bonito, eu já tinha ido lá algumas vezes subindo de bike, mais as pedras eu não conhecia. Fizemos uma via fácil no começo e consegui subir sem grandes dificuldades a via aprendiz de feiticeiro. Na parte da tarde eu entrei na via fábrica de purpurina, uma via bem mais difícil que primeira, sofri para conseguir terminar ela, mais valeu.
Gostei muito de escalada é um esporte que pretendo continuar participando, sem contar que é um exercício muito bom para o corpo todo e para a mente também pois você trabalha o psicológico o tempo todo por causa da altura.

Dia 08/07/09 - Guaratinguetá - Paraty - 100km

Acordei cedo, já estava ansioso, pois seria o ultimo dia da viagem, o grande final! Sempre fica aquela expectativa do ultimo dia. Fui até uma padaria e tomei um café da manhã sai rodando mal pois estava muito frio e nublado. Eu sabia que dava para desenvolver um bom ritmo pois era na sua maior parte asfalto.
Só que eu não imaginava é subia tanto este dia, tem que se cruzar toda a serra do mar. Por chegar no nível do mar não esperava que fosse tão duro. O trecho até Cunha até que é um pouco mais tranquilo. Chegando em Cunha parei e comi um lanche. O trecho até divisa é realmente muito duro, muitas subidas mesmo o ritmo é muito baixo. Mais é impressionante a beleza deste trecho, a Serra do mar.
Quando já não agüentava mais subir virei uma curva e estava a placa da divisa de estados SP-RJ, daí para frente era so descida. Foi um Downhill de 20 km de terra no meio da mata atlântica maravilhoso. Depois tem mais uns 10km de asfalto e se chega em Paraty.
Não da para descrever o sentimento na hora que você e vê aquelas ruas antigas e as construções da época da colônia. A satisfação de ter conseguido não tem como descrever, é muito bom realizar um sonho. Acho que a vida é isto mesmo a gente tem que sonhar e ter coragem de realizar os nossos sonhos, não vale nada morrer com eles.
Graças a Deus deu tudo certo, depois de 640km, sete dias de viagem e seis de pedal realizei mais trecho da Estrada Real. Apesar de muito cansado já começo a planejar na minha cabeça qual vai ser a próxima aventura!

Dia 07/08/09 - São Lourenço Guaratinguetá - 120km

Acordei cedo tomei um café da manhã reforçado que valeu apena. Estava muito frio de manhã e foi um pouco difícil achar a saída da Estrada Real, mais perguntando consegui achar o caminho . chegando na cidade de Capivari resolvi fazer um atalho e cortar a cidade de Itamonte. Segui por uma estradinha de asfalto e fui direto até Itanhandú. De lá é bem tranqüilo até Passa Quatro, a estrada vai seguindo a estrada de ferro.
Chegando em Passa Quatro parei e fiz um lanche e perguntei sobre o caminho. O caminho não tinha segredo era so seguir a estrada ferro. Fui seguindo e saindo da cidade começa a subir e o caminho começa a ficar muito ruim, e tem trechos que tem umas pontes grandes sem apoio nas laterais. O que torna passagem muito perigoso pois vocÊ não pode tropeçar nem nada e tem que passar empurrando a bike.
Quando cheguei num vilarejo parei e perguntei e me disseram que a estrada estava bem ruim até Cruzeiro, e que tinha uma ponte de 20 metros para atravessar. Achei melhor não arriscar e fui pela estrada de asfalto. É neste trecho que cruza a divisa de estados e entra em terras paulistas, exatamente no alto da serra da Mantiqueira. Depois é uma longa descida, no pé da serra encontra estrada velha que vai até Guara. Segui em um ritmo bom a estrada também é bem bonita e levemente ondulada.
Chegando no município de Cana, parei para perguntar e me disseram que o trecho para chegar em Guará era bem perigoso, que dava uma volta muito grande e que no final iria chegar por uma favela onde eu corria o risco de ser roubado. Me botaram o suficiente de medo para desviar o meu caminho pela rodovia Dultra. O bom é que da para desenvolver um bom ritmo e rápido eu estava em Guaratinguetá.
Peguei uma pousada já perto da saída para Cunha, a onde eu teria que ir no outro dia cedo. Tomei um banho e peguei um ônibus e fui até a Basílica de Aparecida do Norte. Fui pedir uma benção para a santa e agredecer pela proteção na viagem. Jantei por La e voltei e fui dormir.

Dia 06/07/09 -Carrancas São Lourenço - 129km

Dia longo e cansativo mais muito prazeroso, fui um pedal longo. Sai cedo de Carrancas e fui fazer a travessia até Cruzilia, é um bom trecho sem nada para comprar ou comer no caminho. Logo já estava no rancho de Traituba, mostra como foi grande a colonização. Uma fazenda maravilhosa no meio das montanhas, onde já deve ter passada muitas comitivas.
Cheguei em Cruzilia perto da hora do almoço e resolvi parar e comer um prato feito. Muito bom comer uma comida mesmo. Sai e fui rodando por muitas estradas npos meios de sítios de criação de gado. É muito bonita esta região, anda-se por vales o tempo todo e tem muitas montanhas bonitas.
Quando sai de uma estrada de terra perto de Baependi, um cara me parou e pediu para usar meu celular. Comecei conversar com ele e descobri que ele é amigo da minha mãe. Que mundo pequeno, e como a gente encontra pessoas pelas estradas.
Segui rodando tranqüilo e por volta de umas cinco da tarde já estava em São Lourenço. Eu tinha morado em São Lourenço quando era mais novo e foi bom rever a cidade e relembrar da infância. Aproveitei e fiquei em uma pousada esta noite para descansar legal. De noite sai para comer e voltei cedo para durmi.

Dia 05/07/09 - Descanso Carrancas

Dia: 05/07/09- Descanso Carrancas
Tirei este dia descansar e conhecer um pouquinho de Carrancas. Acordei por volta das 9 da manhã e fui até a cidade comprar um café da manhã e sabão. Fizemos um bom café da manhã, fiquei conversando bastante com o pessoal de Lavras. Pena que eles já estavam arrumando as coisas para ir embora.
Aproveitei para lavar minha roupa, e arrumar as coisas. Descobri que perto do camping tem umas cachoeiras bonitas e resolvi conhecer. Passei a tarde na água desfrutando das cachoeiras. Muito bonitas mesmo, valeu apena. O problema que da vontade de voltar mais vezes em Carrancas, espero estar lá em breve.
Arrumei as coisas e deixei tudo pronto pela noite para sair cedo no outro dia. O pessoal de Lavras foram embora e tive que passar esta noite sozinho no camping. Foi um pouquinho assustador pois lá é um pouco afastado da cidade e não tem literalmente nada. Lá pelas tantas da noite escuto um barulho e é um caro da policia passando, tomei o maior susto, pois aquela hora era bem estranho. Mais não podia fazer nada relaxei e durmi.

Dia 04/07/09 - Bichinho - Carrancas - 117km

Acordei por volta das 7:20 da manhã bem descansado, dona Carmen preparou um excelente café da manhã como é gente boa esta mulher. Me senti muito bem recebido, a típica recepção mineira.
Sai cedinho de bichinho tava um dia bonito, rápido eu já estava em Tiradentes muito bonita esta cidade. Entre Tiradentes e Santa Cruz de Minas tem uma cachoeira bonita parei para tirar umas fotos. Ai que foi a grande perda da viagem, quando guardei a minha maquina no alforge esqueci de fechar o zíper. Resumindo perdi a minha maquina, fiquei muito triste pois recompensa da viagem são as fotos.
Cheguei em São João Del Rey e tive muitas dificuldades para encontrar a saída da estrada real. Tive que perguntar em uma bicicletaria e achei a saída. Neste trecho é bem confusa a marcação até São Sebastião do Paraíso. Minha meta era chegar até Carrancas no dia, mais para isto eu tinha que chegar em Caquende até as 6 pois era a hora que saia a última balsa para Capela do Saco.
Consegui desenvolver um ritmo bom e as 4 horas da tarde já estava em Caquende. A balsa fica do outro lado da lagoa, então você precisa gritar para que ela atravesse. Quando a balsa chegou o operador veio me falar que ela só ia voltar as 4:30, falei que tudo bem e fui me lavar na água. Ai o operador veio e me perguntou para onde eu ia, quando disse que ia até Carrancas o cara ficou impressionado e resolveu atravessar falando que não ia dar tempo de eu chegar lá.
Parei em Capela do Saco e comi um pouco numa padaria, a mulher ficou impressionada quando eu disse que ia até Carrancas também. Sai as 5:15 e tinha pela frente 33 km, sai tranqüilo e não tardou muito e caiu a noite. A estrada é só um pouco perigosa pois tem muitos mata-burros. Sei que umas 7 da noite e eu estava no meio da serra e nasceu uma lua cheia maravilhosa para iluminar o meu caminho, foi muito bom este pedal noturno.
Cheguei umas 8 horas em Carrancas, fui para o camping do Oswaldo. Cheguei lá e tinha 3 pessoas acampando, e que sorte por que se não eu não teria onde dormir. Rodolfo, Gil e Lu, estavam tomando uma cervejiha e fazendo um churrasco, e que pessoal gente boa me convidaram para comer e tomar uma, não recusei. Ficamos conversando e bebendo até tarde, apesar do pedal longo a viagem é para isto mesmo, para se divertir e conhecer pessoas. Cada vez estou mais certo de que a melhor coisa da viagem são as pessoas que você conhece no caminho.

Dia 03/07/09 - Beira do rio - Bichinho - 88km

Acordei bem cedo as 6 da manhã mais tava muito frio ai enrolei um pouco para levantar. Tomei café da manhã levantei acampamento e sai, por volta das 7:20. Este trecho é bem bonito cheio de fazendinhas e criação de gado leiteiro.
Parei na cidade de Queluzito e tomei um café preto, já sentia falta da cafeína. Sai pedalando tranqüilo e rodando bem. Entra as cidades de Lagoa Dourada e Prados, o primeiro grande problema da viagem. Passei forte em um mata burro e rasgou o meu pneu traseiro. Tentei de todas as formas arrumar o pneu fui até pedi até para uma mulher de um sitio mais o pneu rasgou mesmo e não teve jeito.
Tive que ir empurrando até Prados foram cerca de 10 km com peso bem pesado. Cheguei umas cinco da tarde em Prados e achei uma bicicletaria aberta, consegui comprar um pneu ruim por 20 reais comi em uma padaria e toquei em frente. A noite caiu rápido e resolvi fazer um pedal noturno, a lanterna que ganhei da Lu foi muito útil. O problema é que começou a chover, ai resolvi parar em Bichinho.
Sai procurando uma pousada para dormir, na primeira que eu bati fiquei impressionado, a mulher queria me cobrar 40 reais por uma pernoite, totalmente fora do meu orçamento. Já estava meio desanimado quando uma artesã me indicou a casa de dona Carmen, bati lá e fui atendido por sua filha que me recebeu bem. Conversei com ela e ela falou que me cobraria 15 reais uma pernoite.
Como dona Carmen e sua família são gente boa. Me acolheu super bem, e ainda preparou uma janta maravilhosa para mim, ficou contando sua historia de artesã e dos atores da globo que passam por sua casa. Me acomodou em bom quarto e tive uma excelente noite de sono.

Dia: 02/07/09: Santo Antonio do Leite até algum lugar - 89km

Sai de Santo Antonio do Leite por volta das 8:15 da manhã depois de tomar um reforçado café da manhã com meu pai. Escolhi sair de Santo Antonio pois o trecho de Ouro Preto até lá eu conheço bem dos meus treinos de mtb.
Sai rodando num ritmo bom mais chegando perto de Miguel Burnier furou meu pneu traseiro, parei e troquei rápido, mais minha câmera reserva estava furada, tive então que repetir o procedimento.
Segui rodando tranqüilo sentindo minhas pernas boas, este trecho também não tem muito subida. Tem que se tomar cuidados com a marcação da estrada pois elas somem de repente quando entrar dentro da cidade tem que parar e perguntar para os nativos, se não você não acha o caminho.
Aconteceu isto comigo em São Braz do Suaçuí, perguntei para o pessoal qual era a estrada que levava para Casa Grande, mais não tinha notado que no caminho velho tema cidade de Entre Rios. Então me indicaram um caminho de terra que leva a Casa Grande direto. No meio deste caminho fiquei desconfiado pois não tinha marcos da estrada, mais era bem bonito o caminho. Parei na beira de um rio bonito com um gramado e montei lá o acampamento.

Estrada Real - Caminho Velho

Santo Antonio do Leite – Paraty – 640 km
O caminho velho foi o primeiro caminho por onde circulava o ouro retirado nas minas em direção ao porto de Paraty de onde este ouro saia para a Europa. O caminho velho é a mais longa rota da Estrada Real, tem por volta de 600 km, composto por antigas trilhas indígenas e rotas abertas pelos bandeirantes.
No ano passado eu tinha realizado o trecho que vai de Ouro Preto até Diamantina, este ano percorri o trecho Ouro Preto – Paraty. Ao contrário do ano passado desta vez eu vou em direção ao litoral, ver o relevo mudar até chegar ao nível mar. Bom só teve um problema está viagem pois perdi minha maquina digital e conseqüentemente todas as fotos da viagem. Mais o que mais importa está muito bem guardado, as recordações e a experiência!

Trekking Radical











Já fazia tempo que minha namorada estava brava comigo que eu não fazia nenhum programa com ela de esporte. Fuçando na internet descobri que tinha uma competição chamada Trekking Radical, uma prova que você vai caminhando ou correndo por trilhas se guiando com um mapa e uma bússola. Eu já estava querendo fazer uma corrida de aventura e achei legal fazer esta prova para treinar navegação.
Convidei minha namorada e ela topou fazer o Trekking, fizemos as inscrições e fomos para competição. A largada foi no condomínio Morro do Chapéu no, de Nova Lima. Muito bem escolhido o local da prova, eles te davam um mapa com 13 pcs, e você tinha que escolher por dez e fazer o seu caminho.
Como navegador não me sai tão bem na minha primeira prova. Errei o caminho duas vezes, e optei por um caminho que não era tão bom, pois dificultava muito a navegação no final. Mais foi muito bom como aprendizado para navegação, e fazer uma atividade com minha namorada foi bem legal, ela também gostou bastante. Na próxima etapa com certeza vamos estar.

Dia: 08/08/08 - Milho Verde-Diamantina, 45km



Milho Verde – Diamantina 45km 08/08/08
Acordei cedo arrumei as coisas na bike e já me preparei para partir, o café demorou um pouco. Comi bem e as 8 já estava na estrada, as pernas estavam boa neste dia bem relaxadas pelo descanso. Rápido eu já estava em São Gonçalo do Rio das Pedras, prometi que da próxima vez que passar por aqui vou ficar um pouco neste vilarejo pois é bem bonito, com rio cristalino que corta cidade.
O trecho que segue até o Vau é muito bonito e desce bastante, rendeu bem esta parte. Depois do Vau começa subir um pouco mas tranqüilo, pois as pernas estavam boa, aproveitei e parei bastante para desfrutar da paisagem. O trecho da nascente do rio Jequitinhonha é muito bonita, tem uma ponte antiga que rendeu uma bela foto. Um pouco mais próximo de Diamantina se avista um pico do lado direito bem alto e imponente, fiquei com vontade de conhecer lá. Acho que a vida dos tropeiros antigos não era tão ruim assim vivam viajando e vendo estes lugares lindos, mas antigamente tinha muitos assaltos hoje é um pouco mais tranqüilo! Acho que na vida passada (se existir estas coisas) eu era bandeirantes, tropeiro, caixeiro viajante ou algo do tipo, pois como eu gosto de viajar!
As meio dia cheguei em Diamantina, terminou a viajem, um pedaço da promessa estava cumprida só faltava a outra metade!!! Como foi bom estes dias nas estradas, espero em breve estar realizando a outra parte da viajem. Pois ainda falta chegar em Paraty e depois no Rio de Janeiro! Acho que minha vida de cicloturista está só começando pois junto com os quilômetros conquistados também nasceram muitos sonhos de viajens futuras.

Dia: 07/08/08 - Milho Verde



07/08/08 Milho Verde
Acordei as 9 horas da manhã, desta vez bem relaxado pois não tinha pressão de ter que pedalar no dia, tirei este dia para descansar em Milho Verde e conhecer um pouco mais. Pela manhã sai e fui até cachoeira do moinho, ela recebe este nome pois tem um moinho de fubá de pedra na beira da cachoeira. Que paisagem incrível, a vegetação de cerrado se confunde com as pedras e um fio de aguá cristalina corre por entre as pedras formando poços de águas límpidas, e um pouco mais abaixo a cachoeira. Passei a manhã toda nela me banhando e descansando.
Voltei as meio dia e o almoço já estav no fogão de Dona Lourdes, que comida maravilhosa. Comi bastante e dei uma descansada, conversei um pouco da vida com Dona Lourdes, é impressionante a sabedoria deste povo do interior, pouco viajaram ou leram mais tem conhecimento da vida de dar inveja.
Pela tarde sai e fui conhecer a cachoeira do piolho, fica um pouco distante cerca de três km do centro de Milho Verde, resolvi ir caminhando pois já estava enjoado de andar de bike. É uma cena meio estranha, pois você chega num paraíso natural e topa de frente com a pobreza. Logo que comecei a descer a trilha que leva a cachoeira me deparei com umas casas de pau-a-pique, e umas crianças vieram correndo para me pedir dinheiro dizendo que era para comprar caderno. Devem ter se acostumado com os visitantes e já montaram até discurso!
Mas tirando isto a cachoeira do piolho é bem gostosa, passei a tarde me banhando no seu poço, e relaxando. Bem no finalzinho tarde subi até Milho Verde. Curti a ultima noite lá com um passeio para ver as estrelas, já me batia um sentimento de nostalgia de deixar aquele lugar. Acho que os viajentes aventureiros sofrem deste problema, pois estamos a procura de lugares e situações diferentes das que vivemos no cotidiano, e quando chegamos num lugar como este da uma vontade de ficar, mas temos que continuar e seguir em frente poiis também nos interessa cumprir a nossa meta. Fui para a pousada jantei, e fui descansar, pois ainda faltava um dia de pedal.

dia: 06/08/08 - Serro - Milhho Verde, 20km



Acordei cedo e tomei um café da manhã reforçado, a casa desta dona que eu fiquei é muito boa de comida, muitas pessoas da cidade vão até lá só para tomar café da manhã. Sai de Serro por volta das 9 horas da manhã a falta de treino já está sendo sentida em minha perna, estava me sentindo muito cansado e sem animo para pedalar a única coisa que me motivava era a vontade de chegar logo em Milho Verde.
Uma coisa que está sendo muita estranha neste pedal é a fome que ando tendo, a fome foi tanta que tive que para e Três Barras só para comer. Mas até que esta para foi boa pois tem um rio muito bonito que passa bem perto das casas e eu aproveitei e parei para me banhar e refrescar um pouco, como é bom sentir esta liberdade de para onde eu quero e sentir a natureza. Acho que a melhor coisa de viajar de bike é poder sentir esta sensação de liberdade, poder parar na hora quer você quer e desfrutar das belezas naturais.
Segui a diante e meio dia estava em Milho Verde, consegui uma vaga na famosa pousada da Dona Lourdes, e indico esta pousada, realmente muito boa. Uma excelente comida mineira servida no fogão a lenha, comi bastante e fui dar uma descansada. Milho Verde é um lugar maravilhoso, muito conhecido em Minas por suas belezas naturais, um vilarejo no alto de uma montanha de pedra com uma vista maravilhosa, da vontade de ficar La para sempre!
Sai pela tarde e fui dar um passeio e desfrutar de umas cachoeiras. Já conhecia Milho Verde e fui na cachoeira do lajeado, que é bem pertinho do centro. Passei a tarde nesta cachoeira relaxando e repondo energia. Foi a melhor opção fazer a viagem neste sentido, pois assim poderia desfrutar de Milho Verde no final da viagem e aproveitar para repor energias. A noite eu sai para dar uma volta fazer umas ligações, tem dar noticias para os parentes, pois eles ficam muito preocupados quando você viaja sozinho. Curte um pouquinho a noite ao lado da igreja e fui embora descansar.