quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Curso de escala e técnicas verticais






O festival de inverno de Ouro Preto e Mariana este ano ofereceu uma oficina de Escala e Rapel. Eu já estava interessado pois precisava aprender a fazer rapel para a corrida de aventura. O curso foi divido em dois módulos um teórico e outro pratico.
O primeiro dia foi bem legal aprendemos a parte teórica dos procedimentos das técnicas verticais e da escalada. Veio um escalador bom, o Gustavo e tava mais galera de Ouro Preto que faz escalada, Bruno, Rafael, Diogo e Gabriel, mais uma escaladora carioca a Naná. No primeiro dia já rolou uma técnica vertical e fizemos uma ascensão numa árvore.
O segundo dia que foi o melhor que fomos uma pratica no pico da Cartuxa de Mariana. O lugar é muito bonito, eu já tinha ido lá algumas vezes subindo de bike, mais as pedras eu não conhecia. Fizemos uma via fácil no começo e consegui subir sem grandes dificuldades a via aprendiz de feiticeiro. Na parte da tarde eu entrei na via fábrica de purpurina, uma via bem mais difícil que primeira, sofri para conseguir terminar ela, mais valeu.
Gostei muito de escalada é um esporte que pretendo continuar participando, sem contar que é um exercício muito bom para o corpo todo e para a mente também pois você trabalha o psicológico o tempo todo por causa da altura.

Dia 08/07/09 - Guaratinguetá - Paraty - 100km

Acordei cedo, já estava ansioso, pois seria o ultimo dia da viagem, o grande final! Sempre fica aquela expectativa do ultimo dia. Fui até uma padaria e tomei um café da manhã sai rodando mal pois estava muito frio e nublado. Eu sabia que dava para desenvolver um bom ritmo pois era na sua maior parte asfalto.
Só que eu não imaginava é subia tanto este dia, tem que se cruzar toda a serra do mar. Por chegar no nível do mar não esperava que fosse tão duro. O trecho até Cunha até que é um pouco mais tranquilo. Chegando em Cunha parei e comi um lanche. O trecho até divisa é realmente muito duro, muitas subidas mesmo o ritmo é muito baixo. Mais é impressionante a beleza deste trecho, a Serra do mar.
Quando já não agüentava mais subir virei uma curva e estava a placa da divisa de estados SP-RJ, daí para frente era so descida. Foi um Downhill de 20 km de terra no meio da mata atlântica maravilhoso. Depois tem mais uns 10km de asfalto e se chega em Paraty.
Não da para descrever o sentimento na hora que você e vê aquelas ruas antigas e as construções da época da colônia. A satisfação de ter conseguido não tem como descrever, é muito bom realizar um sonho. Acho que a vida é isto mesmo a gente tem que sonhar e ter coragem de realizar os nossos sonhos, não vale nada morrer com eles.
Graças a Deus deu tudo certo, depois de 640km, sete dias de viagem e seis de pedal realizei mais trecho da Estrada Real. Apesar de muito cansado já começo a planejar na minha cabeça qual vai ser a próxima aventura!

Dia 07/08/09 - São Lourenço Guaratinguetá - 120km

Acordei cedo tomei um café da manhã reforçado que valeu apena. Estava muito frio de manhã e foi um pouco difícil achar a saída da Estrada Real, mais perguntando consegui achar o caminho . chegando na cidade de Capivari resolvi fazer um atalho e cortar a cidade de Itamonte. Segui por uma estradinha de asfalto e fui direto até Itanhandú. De lá é bem tranqüilo até Passa Quatro, a estrada vai seguindo a estrada de ferro.
Chegando em Passa Quatro parei e fiz um lanche e perguntei sobre o caminho. O caminho não tinha segredo era so seguir a estrada ferro. Fui seguindo e saindo da cidade começa a subir e o caminho começa a ficar muito ruim, e tem trechos que tem umas pontes grandes sem apoio nas laterais. O que torna passagem muito perigoso pois vocÊ não pode tropeçar nem nada e tem que passar empurrando a bike.
Quando cheguei num vilarejo parei e perguntei e me disseram que a estrada estava bem ruim até Cruzeiro, e que tinha uma ponte de 20 metros para atravessar. Achei melhor não arriscar e fui pela estrada de asfalto. É neste trecho que cruza a divisa de estados e entra em terras paulistas, exatamente no alto da serra da Mantiqueira. Depois é uma longa descida, no pé da serra encontra estrada velha que vai até Guara. Segui em um ritmo bom a estrada também é bem bonita e levemente ondulada.
Chegando no município de Cana, parei para perguntar e me disseram que o trecho para chegar em Guará era bem perigoso, que dava uma volta muito grande e que no final iria chegar por uma favela onde eu corria o risco de ser roubado. Me botaram o suficiente de medo para desviar o meu caminho pela rodovia Dultra. O bom é que da para desenvolver um bom ritmo e rápido eu estava em Guaratinguetá.
Peguei uma pousada já perto da saída para Cunha, a onde eu teria que ir no outro dia cedo. Tomei um banho e peguei um ônibus e fui até a Basílica de Aparecida do Norte. Fui pedir uma benção para a santa e agredecer pela proteção na viagem. Jantei por La e voltei e fui dormir.

Dia 06/07/09 -Carrancas São Lourenço - 129km

Dia longo e cansativo mais muito prazeroso, fui um pedal longo. Sai cedo de Carrancas e fui fazer a travessia até Cruzilia, é um bom trecho sem nada para comprar ou comer no caminho. Logo já estava no rancho de Traituba, mostra como foi grande a colonização. Uma fazenda maravilhosa no meio das montanhas, onde já deve ter passada muitas comitivas.
Cheguei em Cruzilia perto da hora do almoço e resolvi parar e comer um prato feito. Muito bom comer uma comida mesmo. Sai e fui rodando por muitas estradas npos meios de sítios de criação de gado. É muito bonita esta região, anda-se por vales o tempo todo e tem muitas montanhas bonitas.
Quando sai de uma estrada de terra perto de Baependi, um cara me parou e pediu para usar meu celular. Comecei conversar com ele e descobri que ele é amigo da minha mãe. Que mundo pequeno, e como a gente encontra pessoas pelas estradas.
Segui rodando tranqüilo e por volta de umas cinco da tarde já estava em São Lourenço. Eu tinha morado em São Lourenço quando era mais novo e foi bom rever a cidade e relembrar da infância. Aproveitei e fiquei em uma pousada esta noite para descansar legal. De noite sai para comer e voltei cedo para durmi.

Dia 05/07/09 - Descanso Carrancas

Dia: 05/07/09- Descanso Carrancas
Tirei este dia descansar e conhecer um pouquinho de Carrancas. Acordei por volta das 9 da manhã e fui até a cidade comprar um café da manhã e sabão. Fizemos um bom café da manhã, fiquei conversando bastante com o pessoal de Lavras. Pena que eles já estavam arrumando as coisas para ir embora.
Aproveitei para lavar minha roupa, e arrumar as coisas. Descobri que perto do camping tem umas cachoeiras bonitas e resolvi conhecer. Passei a tarde na água desfrutando das cachoeiras. Muito bonitas mesmo, valeu apena. O problema que da vontade de voltar mais vezes em Carrancas, espero estar lá em breve.
Arrumei as coisas e deixei tudo pronto pela noite para sair cedo no outro dia. O pessoal de Lavras foram embora e tive que passar esta noite sozinho no camping. Foi um pouquinho assustador pois lá é um pouco afastado da cidade e não tem literalmente nada. Lá pelas tantas da noite escuto um barulho e é um caro da policia passando, tomei o maior susto, pois aquela hora era bem estranho. Mais não podia fazer nada relaxei e durmi.

Dia 04/07/09 - Bichinho - Carrancas - 117km

Acordei por volta das 7:20 da manhã bem descansado, dona Carmen preparou um excelente café da manhã como é gente boa esta mulher. Me senti muito bem recebido, a típica recepção mineira.
Sai cedinho de bichinho tava um dia bonito, rápido eu já estava em Tiradentes muito bonita esta cidade. Entre Tiradentes e Santa Cruz de Minas tem uma cachoeira bonita parei para tirar umas fotos. Ai que foi a grande perda da viagem, quando guardei a minha maquina no alforge esqueci de fechar o zíper. Resumindo perdi a minha maquina, fiquei muito triste pois recompensa da viagem são as fotos.
Cheguei em São João Del Rey e tive muitas dificuldades para encontrar a saída da estrada real. Tive que perguntar em uma bicicletaria e achei a saída. Neste trecho é bem confusa a marcação até São Sebastião do Paraíso. Minha meta era chegar até Carrancas no dia, mais para isto eu tinha que chegar em Caquende até as 6 pois era a hora que saia a última balsa para Capela do Saco.
Consegui desenvolver um ritmo bom e as 4 horas da tarde já estava em Caquende. A balsa fica do outro lado da lagoa, então você precisa gritar para que ela atravesse. Quando a balsa chegou o operador veio me falar que ela só ia voltar as 4:30, falei que tudo bem e fui me lavar na água. Ai o operador veio e me perguntou para onde eu ia, quando disse que ia até Carrancas o cara ficou impressionado e resolveu atravessar falando que não ia dar tempo de eu chegar lá.
Parei em Capela do Saco e comi um pouco numa padaria, a mulher ficou impressionada quando eu disse que ia até Carrancas também. Sai as 5:15 e tinha pela frente 33 km, sai tranqüilo e não tardou muito e caiu a noite. A estrada é só um pouco perigosa pois tem muitos mata-burros. Sei que umas 7 da noite e eu estava no meio da serra e nasceu uma lua cheia maravilhosa para iluminar o meu caminho, foi muito bom este pedal noturno.
Cheguei umas 8 horas em Carrancas, fui para o camping do Oswaldo. Cheguei lá e tinha 3 pessoas acampando, e que sorte por que se não eu não teria onde dormir. Rodolfo, Gil e Lu, estavam tomando uma cervejiha e fazendo um churrasco, e que pessoal gente boa me convidaram para comer e tomar uma, não recusei. Ficamos conversando e bebendo até tarde, apesar do pedal longo a viagem é para isto mesmo, para se divertir e conhecer pessoas. Cada vez estou mais certo de que a melhor coisa da viagem são as pessoas que você conhece no caminho.

Dia 03/07/09 - Beira do rio - Bichinho - 88km

Acordei bem cedo as 6 da manhã mais tava muito frio ai enrolei um pouco para levantar. Tomei café da manhã levantei acampamento e sai, por volta das 7:20. Este trecho é bem bonito cheio de fazendinhas e criação de gado leiteiro.
Parei na cidade de Queluzito e tomei um café preto, já sentia falta da cafeína. Sai pedalando tranqüilo e rodando bem. Entra as cidades de Lagoa Dourada e Prados, o primeiro grande problema da viagem. Passei forte em um mata burro e rasgou o meu pneu traseiro. Tentei de todas as formas arrumar o pneu fui até pedi até para uma mulher de um sitio mais o pneu rasgou mesmo e não teve jeito.
Tive que ir empurrando até Prados foram cerca de 10 km com peso bem pesado. Cheguei umas cinco da tarde em Prados e achei uma bicicletaria aberta, consegui comprar um pneu ruim por 20 reais comi em uma padaria e toquei em frente. A noite caiu rápido e resolvi fazer um pedal noturno, a lanterna que ganhei da Lu foi muito útil. O problema é que começou a chover, ai resolvi parar em Bichinho.
Sai procurando uma pousada para dormir, na primeira que eu bati fiquei impressionado, a mulher queria me cobrar 40 reais por uma pernoite, totalmente fora do meu orçamento. Já estava meio desanimado quando uma artesã me indicou a casa de dona Carmen, bati lá e fui atendido por sua filha que me recebeu bem. Conversei com ela e ela falou que me cobraria 15 reais uma pernoite.
Como dona Carmen e sua família são gente boa. Me acolheu super bem, e ainda preparou uma janta maravilhosa para mim, ficou contando sua historia de artesã e dos atores da globo que passam por sua casa. Me acomodou em bom quarto e tive uma excelente noite de sono.

Dia: 02/07/09: Santo Antonio do Leite até algum lugar - 89km

Sai de Santo Antonio do Leite por volta das 8:15 da manhã depois de tomar um reforçado café da manhã com meu pai. Escolhi sair de Santo Antonio pois o trecho de Ouro Preto até lá eu conheço bem dos meus treinos de mtb.
Sai rodando num ritmo bom mais chegando perto de Miguel Burnier furou meu pneu traseiro, parei e troquei rápido, mais minha câmera reserva estava furada, tive então que repetir o procedimento.
Segui rodando tranqüilo sentindo minhas pernas boas, este trecho também não tem muito subida. Tem que se tomar cuidados com a marcação da estrada pois elas somem de repente quando entrar dentro da cidade tem que parar e perguntar para os nativos, se não você não acha o caminho.
Aconteceu isto comigo em São Braz do Suaçuí, perguntei para o pessoal qual era a estrada que levava para Casa Grande, mais não tinha notado que no caminho velho tema cidade de Entre Rios. Então me indicaram um caminho de terra que leva a Casa Grande direto. No meio deste caminho fiquei desconfiado pois não tinha marcos da estrada, mais era bem bonito o caminho. Parei na beira de um rio bonito com um gramado e montei lá o acampamento.

Estrada Real - Caminho Velho

Santo Antonio do Leite – Paraty – 640 km
O caminho velho foi o primeiro caminho por onde circulava o ouro retirado nas minas em direção ao porto de Paraty de onde este ouro saia para a Europa. O caminho velho é a mais longa rota da Estrada Real, tem por volta de 600 km, composto por antigas trilhas indígenas e rotas abertas pelos bandeirantes.
No ano passado eu tinha realizado o trecho que vai de Ouro Preto até Diamantina, este ano percorri o trecho Ouro Preto – Paraty. Ao contrário do ano passado desta vez eu vou em direção ao litoral, ver o relevo mudar até chegar ao nível mar. Bom só teve um problema está viagem pois perdi minha maquina digital e conseqüentemente todas as fotos da viagem. Mais o que mais importa está muito bem guardado, as recordações e a experiência!

Trekking Radical











Já fazia tempo que minha namorada estava brava comigo que eu não fazia nenhum programa com ela de esporte. Fuçando na internet descobri que tinha uma competição chamada Trekking Radical, uma prova que você vai caminhando ou correndo por trilhas se guiando com um mapa e uma bússola. Eu já estava querendo fazer uma corrida de aventura e achei legal fazer esta prova para treinar navegação.
Convidei minha namorada e ela topou fazer o Trekking, fizemos as inscrições e fomos para competição. A largada foi no condomínio Morro do Chapéu no, de Nova Lima. Muito bem escolhido o local da prova, eles te davam um mapa com 13 pcs, e você tinha que escolher por dez e fazer o seu caminho.
Como navegador não me sai tão bem na minha primeira prova. Errei o caminho duas vezes, e optei por um caminho que não era tão bom, pois dificultava muito a navegação no final. Mais foi muito bom como aprendizado para navegação, e fazer uma atividade com minha namorada foi bem legal, ela também gostou bastante. Na próxima etapa com certeza vamos estar.

Dia: 08/08/08 - Milho Verde-Diamantina, 45km



Milho Verde – Diamantina 45km 08/08/08
Acordei cedo arrumei as coisas na bike e já me preparei para partir, o café demorou um pouco. Comi bem e as 8 já estava na estrada, as pernas estavam boa neste dia bem relaxadas pelo descanso. Rápido eu já estava em São Gonçalo do Rio das Pedras, prometi que da próxima vez que passar por aqui vou ficar um pouco neste vilarejo pois é bem bonito, com rio cristalino que corta cidade.
O trecho que segue até o Vau é muito bonito e desce bastante, rendeu bem esta parte. Depois do Vau começa subir um pouco mas tranqüilo, pois as pernas estavam boa, aproveitei e parei bastante para desfrutar da paisagem. O trecho da nascente do rio Jequitinhonha é muito bonita, tem uma ponte antiga que rendeu uma bela foto. Um pouco mais próximo de Diamantina se avista um pico do lado direito bem alto e imponente, fiquei com vontade de conhecer lá. Acho que a vida dos tropeiros antigos não era tão ruim assim vivam viajando e vendo estes lugares lindos, mas antigamente tinha muitos assaltos hoje é um pouco mais tranqüilo! Acho que na vida passada (se existir estas coisas) eu era bandeirantes, tropeiro, caixeiro viajante ou algo do tipo, pois como eu gosto de viajar!
As meio dia cheguei em Diamantina, terminou a viajem, um pedaço da promessa estava cumprida só faltava a outra metade!!! Como foi bom estes dias nas estradas, espero em breve estar realizando a outra parte da viajem. Pois ainda falta chegar em Paraty e depois no Rio de Janeiro! Acho que minha vida de cicloturista está só começando pois junto com os quilômetros conquistados também nasceram muitos sonhos de viajens futuras.

Dia: 07/08/08 - Milho Verde



07/08/08 Milho Verde
Acordei as 9 horas da manhã, desta vez bem relaxado pois não tinha pressão de ter que pedalar no dia, tirei este dia para descansar em Milho Verde e conhecer um pouco mais. Pela manhã sai e fui até cachoeira do moinho, ela recebe este nome pois tem um moinho de fubá de pedra na beira da cachoeira. Que paisagem incrível, a vegetação de cerrado se confunde com as pedras e um fio de aguá cristalina corre por entre as pedras formando poços de águas límpidas, e um pouco mais abaixo a cachoeira. Passei a manhã toda nela me banhando e descansando.
Voltei as meio dia e o almoço já estav no fogão de Dona Lourdes, que comida maravilhosa. Comi bastante e dei uma descansada, conversei um pouco da vida com Dona Lourdes, é impressionante a sabedoria deste povo do interior, pouco viajaram ou leram mais tem conhecimento da vida de dar inveja.
Pela tarde sai e fui conhecer a cachoeira do piolho, fica um pouco distante cerca de três km do centro de Milho Verde, resolvi ir caminhando pois já estava enjoado de andar de bike. É uma cena meio estranha, pois você chega num paraíso natural e topa de frente com a pobreza. Logo que comecei a descer a trilha que leva a cachoeira me deparei com umas casas de pau-a-pique, e umas crianças vieram correndo para me pedir dinheiro dizendo que era para comprar caderno. Devem ter se acostumado com os visitantes e já montaram até discurso!
Mas tirando isto a cachoeira do piolho é bem gostosa, passei a tarde me banhando no seu poço, e relaxando. Bem no finalzinho tarde subi até Milho Verde. Curti a ultima noite lá com um passeio para ver as estrelas, já me batia um sentimento de nostalgia de deixar aquele lugar. Acho que os viajentes aventureiros sofrem deste problema, pois estamos a procura de lugares e situações diferentes das que vivemos no cotidiano, e quando chegamos num lugar como este da uma vontade de ficar, mas temos que continuar e seguir em frente poiis também nos interessa cumprir a nossa meta. Fui para a pousada jantei, e fui descansar, pois ainda faltava um dia de pedal.

dia: 06/08/08 - Serro - Milhho Verde, 20km



Acordei cedo e tomei um café da manhã reforçado, a casa desta dona que eu fiquei é muito boa de comida, muitas pessoas da cidade vão até lá só para tomar café da manhã. Sai de Serro por volta das 9 horas da manhã a falta de treino já está sendo sentida em minha perna, estava me sentindo muito cansado e sem animo para pedalar a única coisa que me motivava era a vontade de chegar logo em Milho Verde.
Uma coisa que está sendo muita estranha neste pedal é a fome que ando tendo, a fome foi tanta que tive que para e Três Barras só para comer. Mas até que esta para foi boa pois tem um rio muito bonito que passa bem perto das casas e eu aproveitei e parei para me banhar e refrescar um pouco, como é bom sentir esta liberdade de para onde eu quero e sentir a natureza. Acho que a melhor coisa de viajar de bike é poder sentir esta sensação de liberdade, poder parar na hora quer você quer e desfrutar das belezas naturais.
Segui a diante e meio dia estava em Milho Verde, consegui uma vaga na famosa pousada da Dona Lourdes, e indico esta pousada, realmente muito boa. Uma excelente comida mineira servida no fogão a lenha, comi bastante e fui dar uma descansada. Milho Verde é um lugar maravilhoso, muito conhecido em Minas por suas belezas naturais, um vilarejo no alto de uma montanha de pedra com uma vista maravilhosa, da vontade de ficar La para sempre!
Sai pela tarde e fui dar um passeio e desfrutar de umas cachoeiras. Já conhecia Milho Verde e fui na cachoeira do lajeado, que é bem pertinho do centro. Passei a tarde nesta cachoeira relaxando e repondo energia. Foi a melhor opção fazer a viagem neste sentido, pois assim poderia desfrutar de Milho Verde no final da viagem e aproveitar para repor energias. A noite eu sai para dar uma volta fazer umas ligações, tem dar noticias para os parentes, pois eles ficam muito preocupados quando você viaja sozinho. Curte um pouquinho a noite ao lado da igreja e fui embora descansar.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Dia 5: 05/08/09 Conceição do Mato Dentro - Serro






Este foi sem duvida uns dos dia mais bonitos da viagem. Um cenário maravilhoso de montanhas de pedras, muitas serras e água. O Espinhaço é um verdadeiro paraíso.
Sai por volta das 9 da manhã de Conceição do Mato Dentro, fiz um ritmo tranqüilo e rapidamente já tinha conseguido superar os primeiros 20km até Córregos. Me empolguei tanto que achei ser possível seguir até Milho Verde. Porem não sabia o que me esperava pela frente.
Em Córregos parei para fazer um lanche e não tinha muita coisa saudável, ai tomei uma coca e comi um pacote de bolacha recheada. Ou seja, só gordura e açucares, que mais adiante cobrou seu preço. A comida foi um erro constante nesta viagem, me programei muito mal sobre o que levar para comer durante o pedal.
Saindo de Córregos começa a estrada entra em uma região com muitas montanhas, a paisagem é alucinante de tão bonita. Mas, as subidas são muito duras, você sobe quase que o tempo todo. Que ironia do destino os dias mais bonitos são dias mais duros e cansativos.
O trecho que vai de Tapira até Alvorada de Minas é muito duro mesmo. E no caminho não tem muitos lugares para comer. Bom, um dos grandes elogios meus nesta viagem foi quanto a marcação dos totens da Estrada Real, eles estão muito bem colocados durante o caminho. Mais acho que o pessoal responsável por estes totens presumiu que maior parte dos viajantes viajassem no sentido Diamantina-Paraty. Chega em um momento que tem duas placas indicando o caminho para Serro e o totem esta exatamente no meio da bifurcação. Eu realmente não sabia para onde ir. Minha sorte é que estava com muita fome e o caminho da direita indicava Alvorada de Minas a 8km. Então segui o instinto, e fui para Alvorada.
Neste momento ficou ruim meu estado físico. Lembra que eu tinha dito do lanche “saudável” que tinha feito em Córregos?? Os atletas de resistência sabem que não é bom comer muito açucares por que eles cem rápido na corrente sanguínia dando um pico de glicose, que baixa muito rápido dando hipoglicemia. Minha vista foi ficando escura e foi acabando a minhas forças. Sem contar que este trecho que marcava 8 km eram todos de subida e que subida!!
Fui mantendo um ritmo fraco e consegui chegar em Alvorada de Minas. Minha sorte é que tinha uma pousada que servia um PF muito bom. Parei e não deu outra comi aquele “pratão”. Descansei só um pouquinho e segui até Serro.
Dei sorte pois este trecho esta sendo asfaltado e a estrada esta parecendo um tapete. Mas minha sorte hoje vai ser o azar de amanhã de muitos cicloturistas perdendo um trecho em terra.Cheguei bem cansado em Serro. Minhas pernas já estão só o caco, o treinamento esta fazendo diferença neste final de viagem. Em uma outra passagem minha pela cidade do Serro conheci uma pousada que tem uma comida muito boa. Parei lá descansar, como já conhecia esta cidade aproveitei para dormi cedo em vez de fazer tour pela noite no centro.

Dia 4: 4/08/08 Tabuleiro 4okm






Até que enfim pude durmi um pouquinho mais, pois hoje não teria que cumprir nenhuma grande distância no dia. Já conheço Conceição do Mato Dentro a algum tempo e sempre ouvi falar da mítica cachoeira de Tabuleiro, mas ainda não tinha conhecido ela.
Aproveitei que estava aqui em Conceição e resolvi ir lá. Ela não fica tão perto da cidade, uns 20 km, então ida e volta, somariam 40 km. O bom é que não precisei levar bagagem, pois ia ir e voltar para mesma cidade. É muito bom pedalar sem peso na bike, da para pedalar mais em pé poupando um pouco a virilha, que a essa altura já estava bem dolorida. Também, estou começando a sentir o cansaço nas pernas, conseqüência dos poucos treinos.
O caminho até La é bem tranqüilo de terra, com algumas subidas longas mais suaves. Cheguei na entrada do parque por volta de umas 11 da manhã. Quando sai de manha lembrei de levar uma bermuda para me banhar, mais não sabia que da entrada do parque até a cachoeira são de 40 minutos andando, e como ando de bike com sapatilha, não tinha nenhum calçado para caminhar. Sorte que o rapaz da portaria tinha um chinelo e me emprestou. Ao sair perguntei se tinha alguém lá na cachoeira, me dissera que tinha um casal. Estraguei a festa deles.
Fui seguindo a trilha e avistei o casal no caminho, só que bem em baixo. A trilha acaba no leito do rio, ai vc tem que seguir meio por estinto até a piscina da cachoeira. O casal tava com dificuldades, alcancei eles rápidos e passei chegando quase uns quinze minutos antes.
Mais como valeu este passeio, é realmente espetacular a cachoeira. Um paredão de rocha se coloca na paisagem com uns 300 metros de altura. Deixando ela esplendida. E forma uma piscina natural grande, o problema é que a água é bem escura cor de coca-cola. Este fenômeno é normal devido a decomposição das folhas dentro da água. Só da um pouco de receio por que você não sabe a onde pode pular sem bater em alguma pedra.
Por sinal este casal é muito gente boa, conversei um pouco com eles e resolvi voltar pois tinha que almoçar ainda. Chegando na portaria do parque o guia que me emprestou seu chinelo indicou o restaurante de sua mãe. Na verdade é sua casa que quando chega algum visitante sua mãe vende pratos de comida. Comi um PF maravilhoso caseiro e ele ainda me ensinou sobre um sitio arqueológico no caminho de volta.
Sai e vim reparando na estrada e achei a placa que indicava o sitio. É umas pedras que ficam bem ao lado da estrada com umas pinturas rupestres lindas, são três desenhos, que estão nas fotos.
Fiz a visita e sai, quando terminei a decida boto a mão no peito e vejo que não estou com minha mochila de hidratação. Tinha esquecido lá no sitio. Voltei subi uma subida de uns 3 km, e lá estava ela bem em cima da pedra que eu deixei peguei e fui embora.
Cheguei no final da tarde em Conceição, aproveitei para descansar, pois amanha tem mais!!

Dia 3: 03/08/08 – Itambé do Mato Dentro – Conceição do Mato Dentro. 67km






Estava em um sono pesado quando comecei a escutar uma algazarra do lado da minha janela. Quando abri para ver, devia ter umas 10 maritacas brigando ou brincando, não sei, mais faziam um barulho do que acorda qualquer um. Melhor acordar com maritacas do que com barulho de ônibus!!
Já levantei e comecei a arrumar as coisas, limpei a bike que estava com muita poeira do dia passado e passei um olho na corrente. Me lavei e fui tomar um café. Muito bom o café, queijo minas, broa, pão e banana. Simples mais bem reforçado o lanche. O melhor é que o café da manhã é servido na varanda da frente da pousada, justo por onde nasce o sol. Era uma manhã espetacular, aquelas que você pretende ter todos os dias da sua vida, vendo o sol e só com barulho de pássaros.
Paguei a pousada e terminei de arrumar as coisas para ir embora. A saída foi bem dura. Após andar uns quintos metros já começa a subir e subir e subir. Achei que ia chegar no céu. Sobe uns 7 km. Porem quando se chega lá em cima é recompensador. Uma visão maravilhosa da Serra do Cipó ao longe. E teve outra surpresa também.
Eu já tinha visto na TV que tinha um senhor que mora em uma pedra nos caminhos da estreada real. Mais não tinha nem idéia de onde era. Quando comecei a descer avistei ele andando em uma trilha. Gritei mais ele não escutou, então desci da bike e fui atrás. Mais adiante o alcancei. Seu nome é Domingos, é bem velinho, me falou que tinha 75 anos e que morava lá a pelo menos 20 anos. Tinha bastante coisa em sua “casa”, garrafas, panelas, etc. conversou bastante comigo falando sobre o entorno de sua casa e do esforço que tinha feito para acabar com as cobras. Senti seu Domingos meio carente pelo jeito que me recebeu, não deve ser fácil morar sozinho no alto de uma montanha. Mais a visão de sua casa é o sonho de muitos alternativos.
Voltei para minha bike e começou um longo trecho de descidas, que as vezes era interrompido por retas com muita areia, que você tinha que descer da bike e empurrar. Quando acabou esta sequência de descidas avistei um rio no vale, quando estou passando vejo uma bike encostada cheia de malas. Era Alexandre, um carioca que estava fazendo a viagem sozinho de bike, mas em sentido inverso ao meu. Parei para dar um mergulho no rio também e refrescar as pernas nas águas geladas e cristalinas. Como é bom estes descansos.
Trocamos algumas dicas de pousadas e restaurantes, e ele me passou a indicação de um restaurante em Morro do Pilar. E que boa dica de Alexandre, realmente era muito boa comida lá. Parei comi um prato feito, para não perder o costume, e descansei bem pouco e segui em frente.
Este dia é realmente muito bonito, mas é muito duro. Confesso que estava sofrendo já pelo acumulo da distancia e as dores na virilha. Novamente, depois de uma descida longa descida, avistei outro rio. Parei para me banhar e dar uma descansada, pois me parecia que pela frente tinha muita subida ainda, eu estava no meio de um vale.
Saindo do rio começou não deu outra, uma longa subida de uns 5 km, subi ela em uma constância boa mas com dores no corpo. Ela acaba no asfalto que liga a Serra do Cipó com Conceição do Mato Dentro. Ai foi só descida até Conceição.
Esta cidade já conhecia dos meus passeios pela Serra do Cipó. É muito calma e bonita e abriga uma vegetação linda em seu entorno, que varia da mata atlântica ao cerrado em cima dos morros. Fiquei em uma pousada no centro, por 15 reais a diária com café da manhã. Resolvi também sair um pouco da estrada real e conhecer a cachoeira do tabuleiro no dia seguinte, dizem que é muito bonita, agora chegou minha vez de ir lá.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Dia 02/08/08 - Santa Barbara - Itambé do Mato Dentro, 90km










segundo dia:
Acordei cedo, arrumei a bike, fui até a padaria mais próxima e tomei um café da manhã reforçado. Como é importante o café da manhã em uma viagem de bike, se comer mal pela manhã fica bem comprometido o pedal do dia.
Tudo pronto, um belo dia ensolarado e bonito tudo que precisava para começar a segunda etapa da viagem. Gostei da estadia em Santa Barbara, bem acolhedora a cidade. Logo na saída da cidade já deu para ver as ruínas do tempo da colonização. Uma bonita casa com paredes de pedras, parei um pouquinho para contemplá-la. O gostoso é que você já sai da cidade é pega um pequeno trecho em terra bom para começar o dia. O cheiro de mato, as vacas nos pequenos currais. Lembrou minha infância nas cercanias de Ouro Preto quando visitava meu pai.
Chegando em Barão de Cocais acabou o trecho em terra. O asfalto é bom que rende mais a velocidade, porém tem muitos caminhões e você acaba não ficando relaxado. Em Bom Jesus do Amparo recomeçou a terra. Ainda bem assim da para andar mis relaxado.
Parei na linda cidade de Ipoema para almoçar. Almocei um big prato feito em um restaurante, com direito a bife e ovo frito!!! Enquanto almoçava, um rapaz que morra na cidade vendo minha bicicleta veio conversar comigo. Engraçado, mais parece que a bicicleta tem algo de místico para atrair as pessoas, acho que talvez um cicloturista compartilhe de um sonho coletivo de sair por ai sem rumo, sei lá, só sei que as pessoas vêm conversar com você sem se intimidar.
Este rapaz de que não me recordo o nome me contou um pouco sobre as belezas naturais da cidade de Ipoema. Fiquei encantado com lugar pela descrição dele, pena passar tão rápido pela região. Também, me contou a história de um cicloturista argentino que passou por lá anos antes viajando sozinho, e que ele conduziu este argentino a uma serra muito bonita que tem na região.
Segui em frente, estava me sentindo bem. Desisti de tentar programar minha viagem e seguir a risca. O melhor é sentir o corpo e andar de acordo com suas respostas. Andar na terra é bem melhor por isso, você fica mais relaxado e curte a paisagem, e de verdade é muito bonita esta região. A vista do pico do Itambé impressiona pelo seu tamanho no horizonte.
Depois de um longa descida a visto na frente outro biker subindo. Era Fernando que estava fazendo o sentido inverso do meu. Trocamos algumas figurinhas sobre a estrada e lugares para ficar. Fernando já estava terminando seu trajeto, tinha saído de Diamantina e ia até Catas Altas. O mais impressionante é ver que ele estava compartilhando da mesma satisfação que eu de estar viajando.
Segui em frente e após algumas longas subidas, estava a pacata e bonita cidade de Itambé do Mato Dentro. Estava me sentindo bem ao chegar na cidade, porem tinha pedalado 90 km e estava cansado, louco para achar uma pousada. Segui umas placas que indicavam uma pousada, acho que foi a pior burrice da viagem. A pousada era no alto de um morro muito, mais muito inclinado. E chegando lá em cima, a pousada custava 80 reais a diária. Impossível!!! Minha média de gasto para dormir não pode passar de 20 reais por dia, estudante né!!!
Desci tudo de volta e achei uma pousadinha bem no centro por vinte reais com café da manhã, e ainda serviam a janta lá, ou seja, não teria que andar nada para comer. Peguei um quartinho bom, tirei as coisas e fui correndo tomar um banho. As 7 da noite já estava pronta a janta, comi bem e sai para dar uma volta.
Itambé do Mato Dentro é uma pequena cidade aos pés das montanhas, com muita água. Diziam as línguas dos nativos que é única cidade de Minas com 100% de tratamento de esgoto. Não sei, mais o rio que corta o centro é bem limpo. Lá pelas 9 da noite já estava na cama deitado com as pernas um pouco dolorida, mais o pior era a virilha, acho que estava um pouquinho desacostumado das longas distancias.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Estrada Real. De Ouro Preto até Daimantina.



COMO SURGIU A IDÉIA-


Sou apaixonado por bike deste pequeno. Bom se bicilceta não me deu tudo que tenho na minha, garanto que pelo menos é responsável por grande parte da formação da minha personalidade. e outra grande paixão - que inclusive é da minha família inteira - é viajar. bom, por que não unir as duas coisas? esta vontade começou quando vim morrar em Ouro Preto. tinha parado de competir de bike, e apenas usava ela como veiculo e hobby. fazia tempo que eu estava estudando para passar no vestibular, e confesso já não tinha mais paciencia para estudar por mais um período. então recorri a velha tática da minha vó, fiz a promessa que se passace no vestibular iria fazer a Estrada Real, antiga rota do ouro e do diamante da época da colonia.


E não é que deu certo, passei no meio de 2006, para o curso de filosofia na UFOP. Só faltava agora pagar a promessa. Bom, cheguei na faculdade muitas festas, muita bebida e preparo fisíco... depois até que no ano de 2007 fiquei um pouquinho mais treinado, mais ai faltou o dinheiro. Até que nas férias de 2008, um amigo meu fez a viagem de Diamantina até Ouro Preto, e confesso que foi a fonte inspiradora. Apenas um detalhe, fazia 40 dias que eu não pegava na bike, porém estava de férias e tinha dinheiro.


A VIAGEM-


Primeiro dia, Ouro preto - Sta. Bárbara, 1/08/08:



Sai de Ouro Preto por volta das 9:30 da manhã, o dia estava bonito e eu apenas um pouquinho nervoso pela distância que tinha pela frente. desci até Mariana e fui seguindo os marcos da ER. o trecho entre Mariana e Santa Rita Durão é muito bonito, uma estrada de terra bem aberta com uma vegetação que nas baixadas é mata atlantica e quando se sobe mais cerrado. quase o tempo interio anda-se tendo a visão da montanha do Carraça. Estava me sentindo bem, fiz um ritmo tranquilo, nem muito forte e nem muito fraco. Em Bento Rodrigues parrei para fazer um lanchinho e procegui. de Santa Rita durão para frente a foi um pouco tenso o pedal, pois este trecho é de rodovia e graças as mineradoras - que além de destruir muito a natureza - enchem as estradas de caminhão. meu objetivo deste dia era chegar até Catas Altas, mais estava me sentindo bem e resolvi proceguir um pouco mais. derrepente quando passo um pouco Catas altas começa a me bater uma fome e eu não tinha mais nada na bagagem e nada de posto nem trailler na bera da estrada. por um momento achei que situção ia ficar ruim, ai a 1 km de Sta. Bárbara uma vendinha que fazia prato feito na beira da estrada, não pensei duas vezes e parei para comer um prato feito, e diga de passagem que prato feiro!!! aproveitei e pedi umas dicas de hospedagem na cidade. estava procurando a pousada indicada pelo dono da venda, quando fui pedi informação num posto e descobri que els alugavm uns quartinhos no fundo, estava tão cansado que não pensei duas vezes e fiquei por la mesmo. tomei um banho durmi umas duas horas e sai para conhecer a cidade e jantar. Sta. Bárbara é muito bonita com construções da época da colonia, fiz um passei, jantei, sentei na praça para descansar e fui dormi pois a via gem estava apenas começando.